Todos nós, em maior ou menor grau, contratamos ou temos seguros, a questão é: por que contratamos seguros? A maioria das pessoas pensam que corresponde a uma exigência legal, a uma situação obrigatória ou porque o resto das pessoas fazem, devo fazê-lo sem parar para pensar nos reais motivos. O seguro nasceu na indústria marítima, uma vez que muitos comerciantes, devido às intempéries ou aos piratas, poderiam facilmente falir com a perda da sua carga. Para atomizar esse risco, cada pessoa doou parte do seu dinheiro a um organizador, para que caso alguém sofresse com essas circunstâncias, esse dinheiro guardado, salvaria da falência. No seguro de vida, as pessoas quando envelheciam eram cuidados e sustentados pelos filhos, o que se complicou com a construção das grandes cidades e a sua migração para elas, surgiu a necessidade de uma provisão em caso de ausência precoce ou doença.
No Brasil há muito pouca cultura de seguros, pois inconscientemente quando as pessoas ouvem falar de seguros pensam em BRIGA e não em PROTEÇÃO. Pensamos em BRIGA porque quando ocorre o chamado sinistro (morte, doença, roubo ou destruição do objeto segurado) é onde se lê a famosa LETRA PEQUENA e obviamente quem faz o contrato é a seguradora e as condições são sempre mais favorável à empresa ou simplesmente o desconhecimento das condições acordadas dá uma falsa crença de proteção. É aqui que, diante de um conflito, são consultados advogados ou especialistas, com resultados diversos. O verdadeiro empoderamento do segurado começa desde o primeiro dia, onde pensamos:
O que eu quero proteger? Vida, saúde, uma casa, um carro ou um determinado bem. Que perda posso suportar? E que perda eu preciso para transferir o risco para outra pessoa ou, neste caso, para a seguradora. (No caso do seguro de vida, nunca se poderia segurar o que representa emocionalmente a ausência daquele ser, mas sim o que gera economicamente para a solvência da família). Quanto estou disposto a pagar? E o mais importante não é que me cubra, mas sim que NÃO ME COBRE.
Tudo isto encontra-se nas Condições Gerais do Seguro, nas Condições Particulares e sobretudo no Certificado Individual de Cobertura.
Esta documentação nos seguros individuais é facilmente entregue, o que não acontece nos SEGUROS DE GRUPO, que contratamos e muitas vezes desconhecemos.
Por exemplo, eu vou em uma loja de eletrodomésticos e compro um liquidificador parcelado, dentro do contrato financeiro vai ter o Seguro de Vida Saldo Devedor, para que em caso de falecimento sejam pagas as parcelas pendentes. Assim, existem Seguros de Vida em Grupo que podem ser facilmente detectados nos recibos de salário (contracheque) uma vez que os prémios são descontados automaticamente, nos débitos automáticos em contas bancárias ou cartões de crédito, nos créditos hipotecários e penhores.
O seguro de vida não cobre apenas morte, mas também tem coberturas adicionais para doenças ou acidentes, que muitas pessoas desconhecem e, caso aconteça, não sabem como aplicá-las.
Devido à contratação compulsiva destes seguros de vida em grupo, com pouca informação das seguradoras, e os certificados de cobertura não são devidamente entregues, dão-nos a oportunidade de oferecer os nossos serviços profissionais de aconselhamento, gestão e resolução de sinistros, interagindo como intermediários à frente de empresas em todo Brasil, Argentina, Chile e Espanha, tornando a gestão fácil e simples para nossos clientes com ótimos resultados.